Para descontrair..

Vamos dar um tempo na seriedade deste blog,então como disse a ex-Ministra do Turismo: " relaxa e goza"!
A seguir,nomes engraçados de candidatos da eleição desse ano..

(créditos à www.kibeloco.com.br)

Um jogo sujo

A eleição, em tempos de democracia, é um período em que candidatos discutem idéias, debatem propostas e tentam chegar a uma solução para os problemas da cidade, estado ou país. Mas, neste ano, o que vimos foi a total falta de respeito com os eleitores quando candidatos em vez de realizarem debates pensando na cidade, procuravam achar erros dos rivais para usar contra eles. Em debates políticos nas mídias, muito se discutia o que o candidato fez em determinado dia, ou que a candidata realizou em um certo momento. Sabemos que a democracia é tempo de se pensar no futuro e não no passado. Claro, o passado deve ser pesquisado e analisado para os eleitores saberem em quem estão votando, mas não usarem de pretexto e, esquecerem o que o candidato propõe para a sua cidade. Um exemplo, foi a candidata do PT em São Paulo, Marta Suplicy, que em um ato desesperado após as intenções de voto colocarem Gilberto Kassab em primeiro muito a frente, colocou a sexualidade do candidato do DEM em jogo. Um jogo sujo, que foi recriminado e acabou estragando a sua campanha.

Que sirva de lição. Política não deve ser usado para jogo sujo.

Apoio de Deus ou dos artistas?

As eleições no Rio de Janeiro foram uma das maiores viradas eleitorais e uma boa comprovação aos eleitores. Aqueles que resolveram não votar viram que um voto faz realmente a diferença e nem Deus é tão forte para eleger alguém.
Fernando Gabeira, membro-fundador do Partido Verde e historicamente conhecido pelo seu lado esquerdista, entrou na eleição desacreditado e aos poucos crescendo na popularidade, recebeu apoio de muitos artistas e tomou o lugar de Crivella indo para o segundo turno. Não chegou a prefeitura exatamente por aqueles que pensavam que o seu voto não faria diferença e foi assim por 0,78% dos votos que ele não se elegeu.Além da tomada de posição, muitos dizem que Gabeira quebrou outro tabu, desbancou o apoio de Deus e seus fiéis.
Marcelo Crivella, sobrinho de Edir Macedo, é hoje bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus que conta com milhões de fiéis não só pelo Brasil, além disso, seu tio é dono da Rede Record de televisão, o que promove sua religião. Mas nessas eleições nem Deus conseguiu fazer milagre e pela terceira fez ele não conseguiu se eleger.Nas eleições de 2004 perdeu a candidatura a prefeito para César Maia e em 2006, o cargo de governador para Sérgio Cabral.
Como serão as próximas eleições? Acreditamos em Deus e colocamos fé para melhores candidatos ou vamos ouvir nossos artistas? A guerra continuará entre o Senhor e os senhores da fama.

As aparências enganam..

Nem tudo é como parece. E na política não podia ser diferente. Após trabalhar com a eleições municipais de São Paulo,o que se percebe é que há muita coisa que nós,simples eleitores,nem imaginaríamos. As eleições fogem do simplório ato de apertar o 'confirma' no domingo,e abrangem uma esfera de profissionais empenhados pela vitória.
Quase ninguém sabe o tamanho dessas equipes contratadas pelos partidos políticos. Incluem jornalistas,publicitários,profissionais de Rádio e TV,atrizes,atores,entre outros. Uma rede de profissionais que cuidam desde o figurino de seu candidato até a monitoria da agenda de seus adversários. Além disso,o que se aprende nos bastidores da corrida eleitoral é que a rivalidade apresentada a nós,é meramente artificial. Somos forçados a acreditar que candidatos têm um ódio mortal uns pelos outros,mas quando na verdade,quando as câmeras estão desligadas, chefes de campanha e presidentes de partidos opositores,conversam animadamente como " comadres" em um chá da tarde.
No fundo,quando há eleições,cada um segue o que lhe traz mais benefícios(diga-se dinheiro) e vantagens políticas. É um troca-troca assim explícito. Assim,para as próximas eleições devemos procurar MESMO o passado de nossos candidatos,para que possamos encontrar algum que nao esteja nesse grupo de "comadres". Se é que isso é possível. Mas as eleições presidenciais estão aí. Salve-se quem puder!

Abstenção 2008

O índice de abstenção nas urnas em 2008 é um dos assunto mais comentados. O número é o maior desde 2000, 18,8%.
Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Carlos Ayres Britto, esse número é considerado "alto" e esta acima da média.
Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro foram aqueles onde o índice bateu maior recorde. Em SP, em 12 anos não era visto um número de eleitores faltosos tão grande desde 1996. Dos 8,1 milhões de eleitores, não compareceram mais de 1,2 milhão. Já nas urnas Rio de Janeiro, dados do Tribunal Regional Eleitoral Estadual (TRE-RJ) revelam que dos 4.579.365 eleitores esperados, apenas 3.652.115 compareceram às urnas. Isso equivale há um número de 927.250 eleitores que não votaram, o que represeta 20.25%.
Em específico no Rio de Janeiro, a abstenção poderia ter mudado o resultado da eleição, já que a diferença entre os candidatos Eduardo Paes(PMDB), eleito, e Fernando Gabeira(PV), foi de 55.225 votos, menos de 2% do total de eleitores.
Ao observarmos esses dados, cabe a nós eleitores pensarmos se realmente vale a pena "dar costas" para política do nosso país, ao passo que o que mais vemos são pessoas, não interessa de qual classe social, sempre reclamando de alguma coisa em relação à política. Como podemos reclamar direitos se quando podemos expressar nossa vontade nos escondemos e fazemos pouco do nosso próprio voto? Será que não está na hora do brasileiro criar consciência política e fazer valer a sua opinião?

Enquanto isso, nos Estados Unidos...

Créditos Foto: Agência Reuters

Chegou o dia 04 de novembro de 2008. Aparentemente um dia normal, certo? Errado! No tal dia 04 de novembro, ontem, ocorreram as eleições para a presidência dos Estados Unidos, um dos maiores países do mundo e que certamente possui muita influência sobre nós, brasileiros. O escolhido para comandar os norte-americanos nos próximos 4 anos foi o democrata Barack Obama, primeiro presidente negro na história do país. Para nós brasileiros, a curto prazo, talvez a melhor opção fosse a eleição de John McCain, candidato republicano que disputou com Obama o voto dos cidadãos americanos, por fazer maior defesa do comércio livre, enquanto Obama e seu partido são contra a redução de tarifas agrícolas que beneficiariam o etanol brasileiro. Porém, o novo presidente tem o status de negociador e de maior diplomacia, o que indiretamente é bom para a economia brasileira, já que deve aumentar o fluxo de capital e evitar um grande aumento no preço do petróleo.
Outro fator que pode ser favorável ao mundo, principalmente, é que Barack Obama se diz contra guerras, ataques terroristas, etc.
Só quem vai poder nos dizer se a escolha foi certa ou não, é o próprio presidente durante o seu governo, que se inicia em 20 de janeiro de 2009. Agora, resta-nos esperar e ver se as conseqüências serão positivas ou negativas...

Serra x Aécio x Dilma- Quem vencerá?

As eleições municipais já passaram, mas o novo mapa politico do Brasil começa a se definir para as eleições de 2010, em que será eleito o governador e o presidente da república. A briga pelo maior cargo politico do país está encaminhado entre três candidatos: o governador de São Paulo José Serra (PSDB), o governador de Minas Gerais Aécio Neves também do PSDB e Dilma Roussef, ministra chefe da casa civil (PT).

Serra que no começo da campanha apoiou Geraldo Alckmin do seu partido, nunca escondeu que preferia Kassab do Democratas, que era seu vice quando ele deixou a prefeitura de SP e assumiu o governo do estado. Como no começo, Kassab figurava em terceiro e aparentemente sem chance de ir para o segundo turno, Serra se manteve neutro. Após a disparada nas pesquisas e a presença no segundo turno, Serra arregaçou as mangas e decidiu apoiar Kassab enquanto Lula apoiava Marta. Vitória de Kassab, mas principalmente de Serra que vai ganhando força para 2010, em ser o candidato do PSBD a presidência.

Em Minas Gerais, tudo indicava que o candidato apoiado pelo governador Aécio Neves, neto do ex-presidente Tancredo Neves, venceria sem menores problemas na capital mineira. O candidato era Márcio Lacerda do PSB que nas intenções de voto chegou a estar com 41% contra 17% do rival, Leonardo Quintão do PMDB. Após uma disparada de Quintão, as eleições foram para o segundo turno. Venceu o candidato de Aécio, mas não com a mesma força de Serra e, pode complicar a nomeação do mineiro para candidato do partido.

Dilma Roussef, assumiu o cargo de ministra-chefe da casa civil quando o braço-direito de Lula, José Dirceu, esteve ligado a escândalos de corrupção e decidiu se demitir. Após ser contestada, Dilma ganhou a confiança do partido e dos críticos, com sua ousadia e seu jeito, que alguns comparam com Margaret Thatcher, que foi primeira ministra da Grã Bretanha nos anos 80 e era conhecida como a "Dama de Ferro". Dilma é sim, a candidata forte do PT para 2010 e, uma das esperanças de Lula para a esquerda continuar no poder.

O jeito é esperar a decisão do PSDB entre Serra e Aécio e a confirmação de Dilma pelo PT. Ou quem sabe venha um candidato de outro partido e mude tudo? Saberemos só em 2010.